domingo, agosto 19, 2007

Para um elo


Tateando as horas,
Um cálice se quebrou
Uma torrente paranóica de simulações-situações.
Interrompeu-se,
O sonho –
Imerso, real e sonho
Uma mesma coisa.

No sonho minha realidade
Frustada iterava.
Já não vivia mais.

É a repetição que criava
A realidade.
E um elemento constante,
Centro de minha reflexão –
Repouso egoístico.
Um ser,
Um elo.
A prisão!

Nem acaso, nem o fantástico;
Apenas aquela variação sobre o mesmo tema
Sempre sem desenvolvimento
Sem continuidade e ação
Numa pseudo-reflexão estava eu
Entre amigos, num falsear do ego –
Carícias que mantinham a situação,
Quando não me afastava do
Convívio.

Por isso ponho-me a escrever,
O cálice quebrou, cinco, sete pedaços...
A liberdade vislumbrei,
Porém não a consigo abraçar
Se ainda não conseguir compreeender
Nem separar os elos:
A muralha que cerca
Criando cotidiano
A mesmice reflexiva,
Existência degenerada
Impostura passiva
Do eu diante de mim mesmo.
E a liberdade num abismo.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

no meio de mais uma crise tudo que vc diz faz sentido. mas eu não quero que seja assim. a verdade pode ser outra ou nem existir. não leia nietzsche, não leia ninguem..talvez só vc tenha razão. " "

1:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

2:00 PM  

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